Peregrinos seguem confiantes, no segundo dia, rumo à Aparecida

Pelo segundo dia, os irmãos do Projeto Casais Restaurados continuam sua caminhada rumo a Aparecida, com fé e confiança, levando nossas orações e pedidos. Confira o relato de um dos participantes:

Peregrinos seguem em direção à casa da Mãe

“Hoje, saímos do Hotel as 5h, fizemos nossa oração e partimos rumo a Vassouras. O cansaço e as dores ‘bateram firmes’, mas, como temos um objetivo, seguimos em frente. Foram 40 km andados que pareceram não ter fim. Para piorar nosso dia, o carro que leva nossas roupas, alimentos e água quebrou em Vassouras e nos deixou sem água durante 15 km! Só encontramos um bar próximo à cidade, mas… Vida que segue!

Chegamos a Vassouras as 14h fomos almoçar no restaurante de um casal que mudou a história deste dia: Felipe e Carol. Acabamos de almoçar e fomos tentar resolver o problema do carro. Primeiro veio um voluntário da família dos ‘Avelino’, muito conhecida na cidade, mas este não deu jeito. Estava tentando destravar o volante batendo com uma chave e isso irritou o Magela ao extremo pois tem um ciúme daqueles da Parati. Então, pediu ao sujeito que parasse. Logo, o Wagner entrou em contato com o Felipe, dono do Restaurante, pedindo para que arrumasse um chaveiro e este prontamente rodou a cidade inteira com o Wagner (em seu próprio carro). Finalmente chegaram com outro anjo: Rogério. Este, ‘de cara’, demonstrou boa vontade e conseguiu destravar o volante. Mas, o problema era maior ainda e ele precisou ligar para um amigo eletricista que se prontificou em ajudar. Aquilo nos deu um ânimo novo!

Estávamos na praça da igreja esperando o conserto do carro e as 18h05 saímos ao nosso destino: Barra do Piraí. Pegamos a BR e logo na frente, em um ponto de ônibus, estava lá Felipe do Restaurante com sua esposa. Preocupados, eles compraram uma garrafa de café e foram até lá para nos entregar. Ali sentimos uma força muito grande e seguimos viagem. Mais 20 km até Barra do Pirai. Muitas dores… Isto era perceptível no olhar de cada um. Mas Deus é fiel! Conseguimos chegar à entrada da cidade.

Durante o caminho, Arlindo, o motorista da Parati, passou com ela novinha em folha e foi na frente procurar um hotel para todos. Entramos em contato com ele e ele nos falou que era 1,5 km dentro da cidade. Irmãos, que teste! Não eram apenas 1,5 km, mas sim 3 km! Estávamos no limite, nos arrastando, mas conseguimos chegar ao nosso destino. Subimos alguns bons degraus do hotel até o merecido banho. Agora é descansar que amanhã tem mais! Bem, só não contávamos com um trem que passa de meia em meia hora atrás do hotel… Mas, isto não importava! O cansaço bateu mais forte e acho que todos conseguiram dormir. Foi puxado demais, mas valeu! Foi um dia de grande aprendizado para todos.

Amanhã tem mais! Vamos com fé e as orações de todos, rumo a casa da Mãe!”

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