VIDA CONJUGAL SEGUNDO O MOVER DO ESPÍRITO

vidaConjugalMaria Santíssima é o perfeito modelo de abandono no mover do Espírito. “Nos Santos Padres da Igreja prevaleceu o costume de chamar a Mãe de Deus toda santa, imune de toda mancha de pecado, como que plasmada pelo Espírito e formada nova criatura” (Lumen Gentium, nº56). Como tornar um matrimônio fecundo se não pelo agir do Espírito?

“Maria foi escolhida desde a eternidade para ser, no tempo, a Mãe do Filho de Deus feito homem; não se pode pensar que ela não seja santa e imaculada” (Vaticano II). Sabendo dos planos de Deus, cabe a nós (casal), viver a plenitude de nossa vocação no agir do Espírito. Podemos afirmar que nossa felicidade conjugal foi escolhida também por Deus, desde toda a eternidade, para que no tempo, sejamos testemunhas da fecundidade de seus desígnios. O ato de abandonar-se nos permite experimentar a grande graça de sermos moldados segundo o coração de Deus, pelo Espírito Santo.

Eis o que nos diz um autor desconhecido: “…seja como Ele quiser e tudo o que Ele quiser! É tão bom, tão imensamente bom nada ver, nada saber, não querer senão o que Ele quer, sem amargura pelo presente e sem apreensão pelo futuro.” Para que os casais experimentem essa virtude do abandonar-se no Santo Espírito, o amor deve tornar-se centro da espiritualidade da vida conjugal. Isso deve ser uma decisão renovada a cada instante, como se a cada suspiro dado disséssemos a Deus: abandono-me inteiramente em Ti, Senhor da minha vida. Marthe Robin nos ajuda com seu ato de abandono: “Ó bem-amado de minha alma, meu doce Jesus. É somente a Vós que eu quero. E por vosso Amor eu renuncio a tudo!…que tudo em mim manifeste meu amor por Vós e que eu esteja sempre pronta para o sacrifício.”

Para que nossa vida alcance a plenitude junto a Deus é necessário ter uma meta, um alvo claro diante de nós. Não é proveitoso estagnar nossa caminhada nas murmurações por algo que não se concretizou. O diferencial do cristão é que ele sabe enxergar a suavidade da cruz que lhe é entregue. Devemos sempre trazer a luz o santo questionamento: Onde estou colocando a meta para o meu matrimônio? Em Cristo ou nos outros? Não existe felicidade conjugal plena fora de Deus. Não nos faltam santos modelos a serem seguidos, Maria é o maior deles. Não é atoa que a chamamos: Santa, Mãe, Esposa, Consoladora, Porta do Céu, Auxilio dos Cristãos, etc. Todas as graças de Deus em uma só Mulher, que nos foi dada também por Mãe. Que belo ver o casal que sabe se aconchegar no colo de Maria.

Por fim vamos levar as palavras dadas por Deus a Marthe Robin como nossa pequena súplica no dia de hoje: “Maria, ó minha Mãe querida, entregai-me pessoalmente a Jesus; oferecei, vós mesma, esta pequena hóstia a Deus. Que Ele se digne vir nela habitar, repousando seu coração como em seu sacrário.”

 

Acredite!!!

É Possível!!!

Rickson da Fabi